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MensagemAssunto: Manejo Canário da Terra    Manejo Canário da Terra  EmptyTer Jul 29, 2014 8:31 pm

Já reparou na quantidade de canários (e outros pássaros) que aparecem e fazem bonito num determinado torneio e que depois não se ouve mais falar deles???
O que aconteceu??? Eram simples meteoros que passam brilhantes, mas efêmeros; uma luz que se apaga em pouquíssimo tempo e num piscar de olhos não deixa rastros???
Ou eram bons pássaros que foram prejudicados e mesmo inutilizados por deficiente manejo???
Ninguém tem o privilégio exclusivo de ter bons canários (pássaros). Acredito que bons canários existam às centenas em todos os rincões desse nosso Brasil, mas a grande maioria ainda não foi “descoberta”.
Até a pouco tempo atrás, existia a figura do “descobridor de novidades”. Aquele mais negociante do que passarinheiro que perambulava pelo nosso interior “descobrindo” talentos, trazendo-os aos centros urbanos negociando-os com os amantes de canários ávidos de esperanças de levantar um campeonato.
Expressivo contingente apresenta-se como canário de um só torneio, ou seja, no primeiro que participa faz boa figura enchendo de alegria e esperanças seu novo dono, mas na segunda participação vem confirmar a regra do “meteoro”: ou não passa na primeira marcação ou mesmo para de cantar.
É difícil estabelecer uma causa e ter uma regra de conduta para o manejo do dia a dia do canário. Como manter aquela excepcional performance?? Aquele volume de canto?? Será que aquele canário é mesmo uma “estrela” ou só mais um “meteoro” de efêmera passagem que brilhou por apenas um dia???
A maioria dos passarinheiros adota como regra de conduta a do simples isolamento; o canário não terá mais contato auditivo, muito menos visual, com outro. Só voltará a ter contato no dia do próximo torneio.
Será que está certo??? Para alguns sim, ou melhor, são levados a acreditar que sim comparando “semelhantes”. Mas nem todos são tão semelhantes assim.
Veja o caso do consagrado campeão de Torneios de Fibra, Magnata, de propriedade do
Antonio Lázaro de São José dos Campos – SP. Esse excelente canário tantas vezes campeão tem esse sistema de manejo de isolamento e comprovadamente com sucesso.
Mas repetir indiscriminadamente com todos os canários que vão participar de torneios esse método tem-se confirmado um equivoco. Dá certo com um grande canário como o
Magnata, que acredito que com qualquer que fosse o sistema ainda seria o mesmo, mas nem todos os canários têm as mesmas qualidades e nem todos aceitam tão simples condições.
Estou convicto que se perde mais bons canários por erro de avaliação de qualidades e inadequado manejo do que por todas as outras causas juntas. Mas como saber qual seria o manejo ideal para aquele canário em especial??
É nesse ponto que com certeza iremos diferenciar, num futuro muito próximo, os canários criados em domesticidade, daqueles que ainda por ventura sejam trazidos desses “descobridores”.
O canarista que adquire um desses canários “descobertos” sabe-se lá aonde, desconhece sua procedência, não conhece seu histórico, não tem a mínima idéia de como se comportam e interagem seus pais. Não sabe e nem terá condições de se informar sobre o sistema de sua criação. Não ficará sabendo se foi produto de um criatório onde more um único casal ou de um criador de algumas fêmeas e filhotes, onde havia o constante canto de machos e barulhos de outros filhotes. Não saberá se o pai de sua aquisição é um bom canário e muito menos terá informações se foi produto de um cruzamento planejado e estudado ou simples fruto de um “romance” fortuito.
Quanto mais informação se obtiver maiores serão as chances de se manter o canário em seu estado ótimo. Quando os canários eram caçados, tinham os caçadores algumas “verdades” estabelecidas:
1 – Só dava bons frutos produtos oriundos de canários de “pontos”. (aqueles canários que moravam e criavam bastante isolados de outros casais ou bandos);
2 – Se fossem filhos de canárias pardas, ficaria “cor de fêmea” e não poderiam ser postos na roda;
3 – Se fossem filhos de canários pardos não teriam a fibra necessária para os torneios;
4 – Se não tiver “cabeça de cobra” não presta;
5 – Se não tiver as penas da cauda unidas, não tem fibra;
E muitos outros “ses”.
Tenho uma observação que põe por terra a maior de todas as “verdades”: “canário bom é filho de canário de ponto”.
Veja: Não existe canáriO dono de ponto; existe é canariA dona de ponto. Nenhum canário mora sozinho num determinado ponto (local). Tem sempre sua parceira. Muitas vezes vimos o macho ser caçado e em pouco tempo depois lá estava ela, de novo acasalada com um novo par, naquele “ponto”. O macho, tal, qual o anterior, igualmente fogoso, bravo e lá estava o casal produzindo bons pardos que simplesmente desapareciam tão logo estivessem “pondo as manguinhas de fora”.
Pergunto: Quem que morava isolado??? O macho era sempre ela quem escolhia; ele podia ser trocado e o local continuava a produzir bons canários. Todos os canaristas mais antigos, que já perambularam por nosso interior com gaiolas e atrás de canários, sempre ouviram e comprovaram que determinados locais sempre foram celeiros de bons canários.
Agora observe: Se são elas as donas dos pontos e esses pontos sempre foram os abastecedores do canaristas, então, qual é o fator marcante nesta seleção natural???
Para o observador atento, mais um motivo para selecionarmos nossos machos pelas qualidades das mães.
Daí no último artigo desta revista, deixei a seguinte pergunta: Fazer ou Manter??? Qual é mais difícil???
Se o “FAZER” exige observação, dedicação, perseverança e objetivos firmemente definidos o “MANTER” não deixa de ser um aprendizado constante, uma vez que nessa manutenção estão inclusos alojamentos, arraçoamento, treinamentos, etc. Fina e tênue é a linha divisória entre o sucesso e o fracasso. Porém quanto mais se souber acerca do canário, melhor e mais fácil poderá ser sua manutenção. Mas o criador, mantenedor ou treinador não pode ficar arraigado a velhos e superados conceitos. É aí que se deve erguer a cabeça e enxergar novos horizontes. Tem muita gente pesquisando, inovando, buscando novos experimentos e conseguindo bons resultados. Enturme-se a eles; busque informações, mantenha-se informado. Esse é o caminho.
“É NA TROCA DE INFORMAÇÕES QUE APRIMORAMOS NOSSAS TÉCNICAS DE MANEJO COM O CANÁRIO-DA-TERRA. (Ivan de Souza Neto)
Antes de mais nada, lembre-se que nossos canários adoram sol (não, torrar ao sol), ver chuva (não, ficar encharcados no meio da chuva) e ouvir vento. Tomar banho as primeiras horas do dia e cantar ao ar livre demarcando seu “território”.
Se seu canário ainda for um remanescente proveniente daqueles “descobridores”, nascido num famoso ponto de casal e criado isolado, enxotado que foi pelo próprio pai tão logo deu seus primeiros churriados, com certeza esse canário se dará muito bem com o isolamento auditivo e visual já referido. Esse é o ambiente onde ele se sentirá tranqüilo, pois, foi nesse que se formou. Da mesma forma se foi oriundo de um criatório de um único casal (condição igual ao “ponto”) o isolamento da disputa de canto diária, lhe será benéfico.
Porém se seu canário é de origem de um criador de mais de uma fêmea e muitos filhotes, o ambiente de sua formação sempre foi repleto de cantos, piados e exposição constante a seus pares. Não tinha “esconderijos”. O “confronto” era quase permanente. Aprendeu a descansar ouvindo o cantar e o rufar de asas, tal qual um cavalo que dorme em pé sempre pronto para partir em disparada. Assim, muito provavelmente quando esse canário for totalmente isolado, adotando-se a ele o manejo do isolamento, entrará num estado de stress de solidão prejudicial a sua performance. É muito provável que em sua próxima participação no torneio, tenha baixa produtividade selando assim seu destino, pelo menos nas mãos daquele canarista.
Esse problema não atinge somente nossos canários. Nos cavalos de corrida e de torneios os problemas são semelhantes. Não estamos sozinhos; há apenas a mudança da espécie, não do foco de atenções nem da busca por resultados.

Quanto mais apurada for a qualidade do pássaro mais fácil se torna seu manejo, porém quanto mais espetacular for o indivíduo maior deverá ser a atenção e dedicação do proprietário.

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